Divulgue o Turrar

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Direitos Autorais, dá pra viver deles?

Em matéria do jornal Valor Econômico lê-se uma frase de Paula Lavigne: "E quem é só compositor? (...) 90% da receita de um cantor, hoje, vem de shows". Resolvi ver se era isso mesmo... se as novas mídias estavam matando os cantores ou a indústria fonográfica, aí aproveitei e vi os de livro, os de teatro...





Muito bem coleguinhas,



Eis que me deparo subitamente com uma matéria do já famigerado periódico "Valor Econômico" (notem que leio esta bagaça...) que fala de cultura. É sempre bom desconfiar dos periódicos (eu mesmo sigo o que diz o Sepultura, banda de Heavy Metal, "Don't, don't believe what you  see! Don't, don't believe what you read") especialmente os que são voltados aos empresários.



Mas eu dizia... ah, sim, dizia que estava eu a ler o tal periódico, que, aos finais de semana, tem um caderno voltado à cultura. Eis que me deparo com  uma matéria dizendo basicamente que hoje em dia os empresários de artistas famosos não têm (em 2012 eu estarei lascado com os acentos) mais tempo de descansar, pesquisar e coisa e tal...(coitadinhos...) ; é preciso que se renovem a todo instante.



Citam a coitadinha da Ivete Sangalo que nem grávida deve descansar seu empresário, já que lançará um filme (?!?!) em animação sobre a autora ("Ivete Stellar e a Pedra da Luz", será que é evangélico argh) e deverá produzir alguns clipes também...



Depois de muito chorar sobre a situação do grande trabalhador Jesus Sangalo (irmão de Ivetinha) que, não por acaso, é empresário da moça, fiquei a pensar na afirmação supra-citada (vai demorar pra chegar 2012) sobre os direitos autorais...



E em minhas pesquisas não pude encontrar (BURRO!) uma norma que diga o valor exato da porcentagem (ou percentagem, ai meu jesuisinho...) que as gravadoras no Brasil deveriam repassar aos compositores, e sempre ouvi falar que músico ganha mesmo é nos shows...



Bem, o site HSW define as porcentagens (que se dane vai assim mesmo) para os EUA:



"Atualmente, é de US$ 0,08 por músicas de cinco minutos ou menos e de US$ 0,0155 por minuto para composições de tempo superior a cinco minutos. Então uma composição que dura 8 minutos arrecadará US$ 0,124 para cada gravação vendida"



Uau! O Pink Floyd ia ser o único a lucrar dessa forma! Calma, pense que são 8 centavinhos por música... Um cd hoje tem, em média 12 músicas de 3 minutos. O que significa lucro de 12 x 8 centavinhos que dá mais ou menos U$0,96 por cd!



Se você vender 1 milhão de cópias ganha quase 1 milhão certo? Errado. O site supra-citado diz que há espaço para negociação e que não é incomum as gravadoras acertarem pagar 75% do valor da legislação, ou seja 1 milhão menos 25% que deve dar U$750.000,00 !



Ok, este é o valor para quem GRAVOU o disco! E por lá, aqui deve ser mais baixo (se tiver a informação correta por favor me desminta nos comentários!)...



O compositor ganhar cerca de 8% a 25% do valor de varejo (lembre-se não do cd, mas das músicas dele dentro do cd).



Ah, não me venha com essa de que o compositor vai morrer de fome por causa dos torrents ou do mp3 ele já morre de fome!!



No teatro o autor ganha um preço que é combinado com ele + 10% da bilheteria (pode rir, não tem problema) e tem um desconto ainda da SBAT ou seja, a menos que você seja detentor de direitos autorais de alguém bem famoso não ganha a vida com isso, aliás, conheço um que tem direitos autorais de uma famosa e também não ganharia a vida com isso...



No entanto, não são poucas as vezes em que vemos produtores (argh!) mendigando direitos autorais, ou ainda sonegando-os.



No caso dos livros o normal é que o autor (exceção aos "Paulo Coelho" da vida) ganhe 8% sobre o valor de capa dos livros. Valor de capa não é aquele que você gasta para ter o livro, mas o que a editora / distribuidora vende à livraria... Ou seja, quer ganhar dinheiro com livro? Venda você mesmo o seu, tem um exemplo bom no ("www.sobrehomenseveleiros.com.br" , site que, por sinal, eu fiz...) onde o autor escreveu e revende ele mesmo os livros...



Bom, livro, música, teatro... Nem que você seja autor de todas essas obras e consiga sucesso com todas elas (se você consegue isso, por favor me diga como...) conseguirá viver de direitos autorais... mas pode sempre ficar famoso e aí tudo muda...



No caso dos livros é mais fácil, siga os exemplos: Paulo Coelho, Augusto Curi e por aí vai...



Prefiro meu bloguinho...

Manoel Carlos

Em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo" o famoso roteirista de  novelas, Manoel Carlos, diz que "Realidade não se discute" e ainda revela porque a protagonista da novela não poderia ser atriz: "teria que fazer novelas e na TV Globo, onde mais, na Record?"...

Para quem não conseguiu ainda engolir o post "Quanto custa um ator?" Manoel Carlos deixa bem claro o que é ser ator em nosso país.



Em sua entrevista M.C (se me permitem a intimidade) soltou:





"Primeiro, pensei que ela seria atriz. Mas a atriz teria de fazer novela, e na TV Globo – onde mais seria, na Record? Então, cortei a atriz."



Eu também já cortei as novelas da minha vida então te perdôo... O fato é que a profissão não existe. Ela é um passatempo para alguns e uma aventura para outros. Alguns poucos "Indiana Joneses" (ok, foi péssima) tem a sorte de ter um QI e / ou talento.



Não só o fato do autor renomado de novelas, Manoel Carlos, simplesmente esquecer que uma atriz pode fazer teatro (pode??) mas muitos outros fatos...



Não vou fazer o favor de enumerar aqui, mas peguem o Possível Fechamento da ELT e da ELCV (e que a Lilian não me mate...), peguem o número de DRTs que são vendidos concedidos por aí, junte tudo isso ao número de pagantes da bilheteria de sua peça (se quiser ser realista desconsidere os pagantes que você intimou convidou) mais o... ah, deixa pra lá...



O problema da entrevista é que nosso querido produtor de teatro autor de novelas finge não saber a importância de dar um papel de protagonista para uma atriz negra. Diz ele que é a primeira jovem mas que não pensou no fato dela ser negra, que ela podia até ser (argh!) japonesa que não haveria problema...



Então tá Manolozinho (já estamos íntimos a esta altura dos acontecimentos)...



Como bem você disse: "a ficção precisa fazer sentido, a realidade não"



Falou e disse...         

O Público e o Monstro

Benção ou maldição? O público é ao mesmo tempo, médico e monstro. Há quem diga que nunca souberam se comportar, outros que é a falta de costume. Outros culpam a obra que se apresenta, fato mesmo é que seja no teatro, no cinema ou onde for o público estará sempre a mexer com nossa paciência.



É meus coleguinhas, como prometi na crítica da peça de teatro "Mambembe" cá está o post sobre o público.



Antes de mais nada direi que ele foi motivado por, principalmente, dois motivos:



1. Uma amiga que vive reclamando do público do cinema.

2. O cara que sentou ao meu lado e manteve UMA TV LIGADA durante 20 minutos da peça que estava tentando assistir.



A questão ficou então dividida. O público conversa, faz barulho e etc. porque não gosta do que está vendo (como pensei ser o caso na peça) ou porque não está acostumado com a arte?



Me lembro que ao assistir um filme em Cuba (aliás um filme sobre a União Soviética) alguns dos espectadores estavam acompanhados de seus cachorros, outros fumavam e a grande maioria conversava. Questão de cultura, dirá o outro. Pode ser.



O fato é que a questão é mais antiga do que poderia supor a nobelíssima leitora e o raríssimo leitor. Em comédias da Grécia Antiga já havia reclamação por parte dos autores do barulho que era feito pelo público da época.



Não se pode, portanto, culpar a televisão pelo mau jeito do público. A culpa seria nossa?



Pode ser difícil para nós, admitirmos que, talvez, só por um breve momentinho, estejamos fazendo algo que não agrade ao público. E não me venham com a velha desculpa do "o público de teatro não sabe o que é teatro" porque se não sabe, ao menos tem convicção de dizer "gostei ou não gostei" mesmo que não saiba dizer os motivos para isso.



Pode ser que o público seja mal educado (e é!) mas precisamos também ver que tipo de peça de teatro ou filme no cinema estamos desenvolvendo. Porque afinal, "O Médico e o Monstro" é a mesma pessoa.



E se o público é o Monstro, nós somos os Médico(s).
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Crítica - Peça de teatro - Mambembe

Crítica da peça teatral "Mambembe" que está em cartaz aos sábados no teatro commune em SP.

Bem meus coleguinhas,



Como bem já devem saber essa crítica deveria ser de outra peça de teatro.



Nunca havia ido até o charmoso teatro Commune. Logo na entrada temos uma tendência "a la praça Rossevelt", ou seja, o teatro tem em sua entrada um barzinho e estava bem cheio de gente.



A peça ia começar às 21hs. Ia, porque começou por volta das 21h10min. (tá pode me chamar de chato...)



Ao me colocar em meu assento (que não é marcado, justificando assim a enorme fila que se formou antes da entrada) duas surpresas. A boa é que o grupo estava já na coxia esquentando os motores, falando alto, cantando e nos deixando ansiosos por entender o que se passava. A ruim é que o sujeito ao meu lado veio acompanhado de uma tv portátil (tipo celular) que deixou ligada por uns 20 minutos (ainda faço um post xingando o público...).



A peça começa com um pedido inusitado para que se desliguem os celulares. Uma cantoria completa o prelúdio.



O sábio leitor que for acompanhar a peça (que finda no primeiro sábado de outubro) sentar-se-á nas cadeiras do fundo. Ou terminará a peça com dor de cabeça. O volume dos atores ultrapassa demais o limite do aceitável. A peça é gritada em sua maior parte.



Se o figurino é muito bem feito, bem como a falta de cenário que completa bem o estilo mambembe que o texto pede, a luz deixa a desejar. Uma luz geral acompanha toda a peça (com exceções aqui e ali) o que contribui para que a montagem se torne cansativa.



A direção também não ajuda os atores. Um texto corrido demais acaba por se embaralhar ao chegar em nossos ouvidos. Poucos momentos conseguem arrancar risadas do público.



Mas o grupo é forte e entusiasmado (o que , de certa forma, já é admirável). A peça me passou a sensação de ser mais longa do que deveria, outra falha da direção.



A maquiagem dos atores é muito bem feita, exceção a um ou outro que parece ter feito com pressa para entrar logo em cena.



A sonoplastia tem seus acertos, mas peca, às vezes, pela insistência de efeitos cômicos (que deixam de ser cômicos quando perdem a surpresa).



A adaptação do texto foi muito bem feita, e ele passa de fato a mensagem, embora se perca em frases como "paciência, é pelo amor à arte", que são jogadas boca a fora pelos atores, sem a menor preocupação em dar um tom sério ou irônico. Simplesmente é dita.



A peça se encontra em cartaz aos sábados às 21hs no teatro Commune (avenida Consolação 1218 próximo ao Mackenzie), custa R$30 (inteira) e tem estacionamento ao lado.



Mas se aceita uma sugestão, vá ver o Parlapatões.

Peça 3x4

Peça 3x4, adaptação do excelente texto de Sartre (Entre quatro paredes, que você encontra para download digitando "Download livro entre quatro paredes" mas se for ilegal não me culpem...) Está em cartaz no teatro Commune em SP na Rua da Consolação 1218 toda SEXTA-FEIRA até o dia 30 de setembro.

Peça em cartaz toda SEXTA ás 21hs. O teatro commune fica na rua da consolação número 1218 próximo á Piaui.



Algum tempo atrás recebi, por e-mail, um pedido de divulgação da peça acima. Respondi que se o interessado concordasse faria uma crítica, isenta e livre, sobre a peça e que nela faria a tal divulgação...



Acontece que a besta que vos escreve simplesmente apagou da mente que a peça ocorre TODAS AS SEXTAS NO TEATRO COMMUNE e estou neste instante escrevendo o post de dentro do teatro COMMUNE mas é sábado...



Como a USP me proibe de assistir a qualquer peça de teatro ou filme no cinema às sextas divulgo a peça sem crítica ou juízo de valores... 




Porque como diz meu avô: "O combinado não é caro"





E mil perdões públicas ao pessoal do 3 x 4

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